O interno de medicina: seu comportamento e opinião diante da prática do aborto

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International Journal of Development Research

Volume: 
11
Article ID: 
21588
5 pages
Research Article

O interno de medicina: seu comportamento e opinião diante da prática do aborto

Eduardo Fernandes da Silva, Rafael Correia de Sousa da Silva, Mauro Fernandes Teles, Mariane Costa Santos de Tavares, Agne Moreira Basi, Daniel Oliveira Mendes Ferraz, Gabriela Machado Alves, Italo Farlei da Silva Lima, Julyana Kruger Pilon, Andrea Monteiro Rosa Cavalcante, Mailson Santos Ferreira, Júlia Holtz de Oliveira Gomes, Lis Fagundes Ferreira e Vandressa Lopes da Silva

Abstract: 

Objetivo: Identificar a percepção do futuro profissional médico em relação a prática do aborto. Métodos: Foi realizado uma pesquisa de campo na cidade de Vitória da Conquista, Bahia, com estudantes de uma faculdade de Medicina em estágio de internato. Foram avaliados tanto o conhecimento geral e legislativo, quanto as opiniões dos internos mediante ao tema. Para isso, foram utilizados questionários autoaplicáveis contendo 25 perguntas divididas em quatro secções: (1) dados pessoais; (2) conhecimentos gerais sobre o tema; (3) conhecimentos gerais sobre a legislação vigente; (4) opiniões sobre o aborto. Resultados: Ao todo foram entrevistados 108 internos, a maioria do sexo feminino (63%), com idade entre 20 e 24 anos (57,4%), em sua maior parte solteiros (90,7%), sem filhos (99%), pardos (53%), brancos (50%), negros (1%). A maioria referiu não exercer atividade remunerada (95%) e ter renda familiar superior a 9 salários mínimos (67%). Quanto a religião, o maior número dos entrevistados mencionou ser cristão.Em sua totalidade 49,1% eram católicos, 20,4% evangélicos, 10,2% espíritas, 1,9% outras religiões e 18,5% não possuíam nenhuma religião.Poucos são os que acreditam que o aborto deva ser legalizado em qualquer hipótese (25%) e muitos os que mencionaram que se sentiriam mal após realização de tal procedimento (53,7%). Ao serem interrogados sobre seu contato com o assunto, 84,2% disseram ter tido aula ou ter estudado sobre, durante o curso de medicina, e 61,1% falaram ter um conhecimento regular com relação ao tema. Considerações finais: Com as respostas obtidas, observou-se que a maioria dos acadêmicos compreende as questões sociais muitas vezes envolvidas no ato de abortar. Quanto ao arcabouço legislativo existente no país, notou-se que apesar de uma parcela considerável não conhecer alguns dos itens cruciais para o seu bom desempenho profissional diante dessa situação, a maioria apresentou um conhecimento regular sobre assunto. Infere-se que o atendimento ao aborto poderia ser mais enfatizado nas escolas médicas sem deixar o aspecto humano e médico de sempre querer salvar uma vida, sendo capaz de manter um bom diálogo com a gestante e de demonstrar possibilidades existentes, caso seja uma opçãoa continuidade da gestação.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.21588.04.2021
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