As percepções dos ribeirinhos da tríplice fronteira amazônica em torno dos processos fluviais

As percepções que os povos tradicionais da Amazônia, especificamente os originários da Tríplice Fronteira Amazônica, costumam representar saberes que, em vez de confrontar o empirismo próprio da academia, a ela se une como ferramenta de auxílio para compreensão de alguns fenômenos, entre eles os dos processos fluviais que modificam a paisagem em torno dos rios amazônicos. Este artigo, portanto, procura estabelecer essas linhas contínuas, se valendo, de autores como Levi Straus e Mircea Eliade para fundamentar questões sobre os mitos, além das entrevistas realizadas com os ribeirinhos locais, para podermos apreender a importância do mito em suas explicações sobre os fenômenos das terras caídas.