Perspectivas de sustentabilidade do resíduo infectante - subgrupo a-4 à disposição final ambientalmente adequada

Introdução: Os resíduos de serviços de saúde (RSS) possuem origem heterogênea e potencial risco infeccioso contra a saúde humana e poluidor ao meio ambiente, portanto, sua segregação deve ocorrer de maneira adequada. Segundo a RDC 222/2018, os resíduos infectantes do subgrupo A4, quando devidamente segregados, podem ser encaminhados diretamente à disposição final ambientalmente adequada, sem tratamento prévio. Objetivo: Identificar as perspectivas de sustentabilidade do resíduo infectante do subgrupo A-4 à disposição final ambientalmente adequada. Método: Estudo exploratório e explicativo por meio de revisão de literatura, de abordagem qualitativa, com base em estudos acadêmicos e instrumentos legais que contemplam os resíduos de serviços de saúde, em âmbitos nacional e internacional. Resultados e Discussão: Os resíduos infectantes do subgrupo A4, que representam o maior montante do Grupo A, quando devidamente segregados, não necessitam passar por tratamentos específicos, desde que a segregação desses resíduos seja realizada adequadamente, e exista a disposição final ambientalmente adequada no município local.Assim, a quantidade de resíduos infectantes que necessitam passar por tratamento prévio à disposição final diminui significativamente, produzindo menos gases poluentes, diminuição de odores e riscos aos trabalhadores envolvidos, e redução dos custos relacionados ao tratamento de RSS. Conclusão: Acorreta segregação dos resíduos do subgrupo A4 possibilita seu encaminhamento direto à disposição final ambientalmente adequada, promovendo a diminuição dos riscos poluidores ao meio ambiente, e dos custos relacionados aos processos do manejo dos RSS, e a redução destes custos pode promover minimização dos impactos socioambientais, com o melhor aproveitamento dos recursos financeiros na saúde.