Principais técnicas e recursos fisioterapêuticos utilizados para o tratamento da espasticidade em pacientes neurológicos: revisão integrativa

Introdução: A espasticidade é definida como uma alteração motora, sendo caracterizada pelo aumento do tônus muscular após um alongamento passivo, associada diretamente a velocidade do estiramento muscular, causando uma resposta exacerbada do reflexo miotático. A espasticidade se apresenta como uma das principais manifestações clinicas das patologias neurológicas, entre elas as mais comuns são: acidente vascular cerebral (AVC), traumatismo cranioencefálico (TCE), traumatismo raquimedular (TRM) e paralisia cerebral (PC). Objetivo: Este estudo objetivou descrever os efeitos das principais técnicas e recursos fisioterapêuticos no tratamento da espasticidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada entre os meses de janeiro e setembro de 2021. As seguintes bases de dados utilizadas como fonte de levantamento para as pesquisas foram: Scielo, Medlne, Pubmed e Lilacs. Resultados: As principais técnicas e recursos fisioterapêuticos utilizados para o tratamento da espasticidade, encontradas na literatura foram as seguintes: Agulhamento a seco, estimulação elétrica transcutânea (TENS), vibração do corpo inteiro (WBV), estimulação elétrica funcional (FES), cinesioterapia e crioterapia. Conclusão: foi possível concluir que o agulhamento a seco e a eletroterapia se destacaram entre as principais técnicas utilizadas para o tratamento da espasticidade em patologias neurológicas. Contudo as demais técnicas também tiveram suas efetividades comprovadas e são recursos úteis para o tratamento da espasticidade.