Terapêutica farmacológica no tratamento da obesidade: uma revisão de literatura

Introdução: A obesidade é uma doença metabólica epidêmica, apresentando-se como um importante problema de saúde pública no mundo, marcada pelo índice de massa corporal maior ou igual a 30, relacionada a alta morbimortalidade. É definida como resultado do acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo, influenciada por fatores genéticos, comportamentais, sociais, culturas e econômicos. Nesse aspecto, estratégias terapêuticas não farmacológicas e medicamentosas são utilizadas com objetivo de melhoria desse perfil metabólico. Objetivo: O intuito principal do presente estudo foi apresentar os principais fármacos utilizados no tratamento da obesidade. Metodologia: Essa pesquisa trata-se de uma revisão da literatura narrativa, qualitativa, cujos artigos científicos foram buscados nas bases de dados: Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PubMed. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: fármacos antiobesidade, obesidade e síndrome metabólica. Resultados e discussão: Foram selecionados 336 artigos na busca inicial após aplicação dos filtros nas bases de dados mencionadas, mas foram utilizados 44 estudos para leitura na íntegra para a composição do presente estudo, após seleção criteriosa dos artigos para compor essa pesquisa. Assim, a maioria dos estudos relatou que a obesidade é como problema de saúde pública que necessita de tratamento medicamentoso muitas vezes, sendo atualmente, as medicações antiobesidade aprovadas para uso a longo prazo pela Food US Food e DrugAdministration (FDA) para o tratamento de adultos com IMC ≥ 30 ou ≥ 27 kg/m 2 com pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso, são: liraglutida, orlistat, naltrexona/bupropiona, fentermina/topiramato e semaglutida. Conclusão: As medicações antiobesidade liraglutida, orlistat, naltrexona/bupropiona, fentermina/topiramato e semaglutida, são eficazes para a perda de peso crônica, além de reduzirem desfechos cardiovasculares negativos, já que diminuem as complicações relacionadas à obesidade e os fatores de risco do paciente de forma significativa.