Alterações retinianas secundárias a doenças oportunistas na síndrome da imunodeficiência adquirida: Uma Revisão de Literatura

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International Journal of Development Research

Volume: 
14
Article ID: 
27910
6 pages
Research Article

Alterações retinianas secundárias a doenças oportunistas na síndrome da imunodeficiência adquirida: Uma Revisão de Literatura

João Marcos Rodrigues Silva, Alan Souza da Luz, Paula Renata Caluff Tozzatti, João Gabriel da Costa Ramos, Lucca Dal Moro, Bruno Artur de Almeida Santos

Abstract: 

Introdução: O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), se não tratado, gera impactos nos diversos sistemas do organismo, dentre eles, o ocular . O acometimento da retina na AIDS é potencialmente ameaçador à visão dos pacientes, o que afeta de forma negativa a qualidade de vida. Objetivo: Elucidar as principais retinopatias por doenças oportunistas da AIDS, bem como, descrever o tratamento realizado nesses pacientes. Métodos: Foi realizado um extenso levantamento bibliográfico em diferentes bases de dados, incluindo o PubMed, SCIELO e LILACS. Foram utilizados os descritores: “AIDS” e “Retina”, sendo identificados 305 artigos, que após a aplicação dos critérios de exclusão, chegaram a 35 resultados. A análise dos artigos selecionados seguirá uma abordagem crítica, buscando evidenciar as principais descobertas e dados relacionados às alterações retinianas em pacientes com HIV/AIDS decorrentes de doenças oportunistas. Resultados: Dentre as relações observadas na literatura entre a AIDS e lesões na retina, destacam-se: manifestações neuro-oftalmológicas, defeitos do campo visual, papiledema e diplopia. A retinopatia esteve relacionada a indivíduos com contagem abaixo de 50 células/µL, e é caracterizada por uma microvasculopatia da retina, associada a baixas contagens de células CD4. Dentre as causas virais, o citomegalovírus (CMV) é a principal causa de retinite associada a AIDS, e permanece uma das principais causas de perda de visão nesses pacientes. Dentre as bacterianas: a sífilis e a tuberculose ocular possuem alta frequência em pacientes imunocomprometidos, ambas cursam com coriorretinite. A infecção pelo Cryptococcus neoformans, é a lesão neuro-oftalmológica mais frequente relacionada ao paciente com AIDS com infecção fúngica. A toxoplasmose ocular é a causa mais frequente de coriorretinite por parasitas na população com AIDS, e é frequentemente bilateral, multifocal e sem desenvolvimento de cicatrizes da retina e coróide. O Linfoma intraocular primário (LIP), apesar de incomum, é a neoplasia mais relacionada ao acometimento retiniano na população com AIDS. Conclusão: Apesar da diminuição da prevalência global de perda de visão em pacientes com HIV/AIDS, a proporção de pacientes que perdem a visão devido ao HIV aumentou. Portanto, as complicações oculares relacionadas ao HIV devem ser levadas em consideração em pacientes com novos sintomas ou descobertas oculares.

DOI: 
https://doi.org/10.37118/ijdr.27910.03.2024
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